Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 24 de setembro de 2011

Jazz Standards (XXXIII)

O que é um “Jazz Standard” ?              
                  
Os termos “standards” ou “jazz standards” são muitas vezes usados quando nos referimos a composições populares ou de músicas de jazz. Uma rápida pesquisa na Internet revela, contudo, que as definições desses termos podem variar em muito.
Então o que é um “standard” ?
Comparando definições de alguns dicionários e de estudiosos de música e baseando-nos naquilo que for comum e que estiver em acordo, será razoável dizer que:
“Standard” (padrão) é uma composição mantida em estima contínua e usada em comum, por vários reportórios.
… e …
Um “Jazz Standard” (padrão de jazz) é uma composição mantida em estima contínua e é usada em comum, como a base de orquestrações/arranjos de jazz e improvisações.
Algumas vezes, o termo “jazz standard” é usado para sugerir que determinada composição se torna um “standard”. Palavras e frases têm muitas vezes múltiplos significados e esta não é excepção. Neste sítio http://www.jazzstandards.com/ nós vamos usar a definição que tem maior aceitação geral, uma que aceita composições seja qual for a sua origem.              
                      
(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)               
                        
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)                  
                
It Could Happen to You (#60) - Música de Jimmy Van Heusen Letra de Johnny Burke 
Em 1944, Dorothy Lamour and Fred MacMurray, apresentaram “It Could Happen To You”, na comédia musical da “Paramount  Pictures”, “And The Angels Sing”. O filme conta-nos a história do quarteto/grupo musical “Angel Sisters”, composto por Dorothy Lamour, Betty Hutton, Diana Lynn e Mimi Chandler e as suas aventuras com mum chefe de orquestra, papel interpretado por Fred MacMurray.
Outras canções do reportório da dupla Van Heusen/Burke incluíam, “His Rocking Horse Ran Away,” “Bluebirds in My Belfry,” “For the Next Hundred Years,” “Knocking on Your Own Front Door,” “My Heart’s Wrapped Up in Gingham,” “When Stanislaus Got Married,” e “How Does Your Garden Grow?” onde a voz de Diana Lynn foi dobrada por Julie Gibson.               
                       
Miles Davis (Alton, Illinois, EUA, 26-05-1926 — Santa Monica, California, EUA, 28-09-1991) (Quinteto) – Do álbum “Relaxin” de 1956 com Miles Davis (trompete), John Coltrane (saxofone tenor), Red Garland (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria).                 
                       
                      
                        
Chet Baker (Yale, Oklahoma, 23-12-1929 – Amsterdão, 13-05-1988)         
               
              
                          
Letra (versão de Chet Baker)                
                      
Hide your heart from sight, lock your dreams at night
It could happen to you
Don't count stars or you might stumble
Someone drops a sigh and down you tumble
Keep an eye on spring, run when church bells ring
It could happen to you
All I did was wonder how your arms would be
And it happened to me
Keep an eye on spring, run when church bells ring
It could happen to you
All I did was wonder how your arms would be
And it happened to me              
                        
Harry Pickens (Brunswick, Georgia, nn-nn-19nn – 20xx) (Trio) – No 20º. Celebração Anual do Jazz. Com Harry Pickens (piano), Chris Fitzgerald (contrabaixo) e Jonathan Higgins (bateria).              
                     
                   
                         
Brian McCarthy (13-04-1981 – 20xx)  (Quinteto) – Um summit especial de saxofone em Vermont, em honra de Matt Clancy (saxofonista, compositor, e educador). Gravado ao vivo nos concertos de Clancy em 2 de Fevereiro de 2008. Com os saxofonistas Brian McCarthy, Chris Peterman e Michael Zsoldos, e ainda Steve Blair (guitarra), Art  Dequasie (conrabaixo) e Rich Magnuson (bateria).         
                        

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!