Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

sábado, 7 de abril de 2012

Braguilha aberta ! - Interacção Humorística (LXII)

Em 07-07-2010. Obrigado.       
           
Braguilha aberta !        
    
A secretária percebe que a braguilha do chefe está aberta e, para não parecer mal-educada, avisa-o de forma subtil:                                         
                                                                        
- Dr. Jorge, o senhor deixou a porta da sua garagem aberta!                                                
                                                                         
Ele fechou-a rapidamente e, apreciando a criatividade da rapariga, perguntou cheio de malícia:                   
                                                                       
- Ana, por acaso a menina viu o meu Ferrari vermelho?   
                                                                          
- Não, Doutor! Vi apenas um Smart acastanhado, com os dois pneus traseiros carecas e totalmente em baixo!

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!