Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

domingo, 7 de outubro de 2012

Jazz Standards (LXXVI)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)         
               
(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)         
                
Angel Eyes (#67) - Música de Matt Dennis e Letra de Earl K. Brent
De acordo com o compositor Matt Dennis, Herb Jeffries foi o primeiro a gravar "Angel Eyes" (1946), mas a popularidade da música vacilou quando a editora de Jeffries. Nat King Cole, em seguida, gravou a canção como “lado B”, em 1953 com o seu sucesso, do “lado A”, "Return to Paradise". No entanto, Matt Dennis, credita Ella Fitzgerald como a grande vocalista que popularizou "Angel Eyes", dizendo: "Finalmente Ella gravou para Norman Granz. Ela fê-lo quatro vezes desde então. Estou muito feliz porque ela sempre incluiu a composição nos seus espectáculos."
"Angel Eyes" pode ser encontrado numa série de CD de Ella Fitzgerald. A sua mais antiga gravação da canção é com “Sy Oliver Orchestra” de 26 de Junho de 1952, e está incluído no álbum “75th Birthday Celebration” (1993) e “The Last Decca Years 1949-1954” (1999). Uma gravação 24 de julho de 1957, está em “First Lady of Song” (1993) e “Ultimate Ella” (1997). A canção aparece, também, num concerto ao vivo, de 25 de Abril de 1958, “Ella in Rome” (1988), e por volta de 1960, em “The Intimate Ella” (1990).               
                    
Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988)       
              
           
                
Nancy Wilson (Chillicothe, Ohio, EUA, 20-02-1937 - 20xx) – do álbum “Welcome to My Love”, faixa 3, com orquestrações de Oliver Nelson, de 1968 e editado pela “Capitol”.     
            
             
                 
Modern Jazz Quartet (1952 - 1993) – do album Fontessa de 1956, faixa 2, para a editora “Atlantic Records”. Com John Lewis (piano), Milt Jackson (vibraphone), Percy Heath (contrabaixo) e Connie Kay (bateria).             
                 
         
                
Ella Fitzgerald (Newport News, EUA, 25-04-1917 — Beverly Hills, EUA, 15-06-1996) – para a Decca Records, em 26 de Junho de 1952, com Ella Fitzgerald (vocal); Taft Jordan, James Nottingham e Bernie Privin (trompetes); Mort Bullman e Al Grey (trombones); Sid Cooper e Milt Yaner (saxofones alto); Dick Jacobs e Sam Taylor (saxofones tenor); Dave Mcrae (saxofone barítono); Hank Jones (piano); Everett Barksdale (guitarra); Sandy Block (contrabaixo); Jimmy Crawford (bateria); e Sy Oliver (maestro e orquestrador).           
              
         
               
Letra          
           
Try to think that love's not around
But it's uncomfortably near
My old heart ain't gaining no ground
Because my angel eyes ain't here
Angel eyes, that old devil sent
They glow unbearably bright
Need I say that my love's mispent
Mispent with angel eyes tonight
So drink up all you people
Order anything you see
Have fun you happy people
The laughs and the jokes are on me
Pardon me but I got to run
The fact's uncommonly clear
Got to find who's now number one
And why my angel eyes ain't here
Oh, where is my angel eyes
Excuse me while I disappear
Angel eyes, angel eyes.         
               
Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos)

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Eu fiz um Pacto com a minha língua, o Português, língua de Camões, de Pessoa e de Saramago. Respeito pelo Português (Brasil), mas em desrespeito total pelo Acordo Ortográfico de 90 !!!