Dá a surpresa de ser

Dá a surpresa de ser É alta, de um louro escuro. Faz bem só pensar em ver Seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem (Se ela estivesse deitada) Dois montinhos que amanhecem Sem ter que haver madrugada.

E a mão do seu braço branco Assenta em palmo espalhado Sobre a saliência do flanco Do seu relevo tapado.

Apetece como um barco. Tem qualquer coisa de gomo. Meu Deus, quando é que eu embarco? Ó fome, quando é que eu como?

10-9-1930 - Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) - 123.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Aida de Giuseppe Verdi


Resumo da história desta Ópera

A acção decorre em Menfis e em Tebas, na época do grande poderio dos Faraós. Aida é uma ópera em 4 actos.

1º. Acto – No Egipto Antigo, Radamés (capitão da guarda) é informado que pelo sumo sacerdote Ramfis que a Etiópia vai trazer em breve guerra para o vale do rio Nilo. O jovem guerreiro deseja ser escolhido como comandante do exército, antevendo o triunfo, e a libertação da sua amada Aida, escrava etíope, da orgulha princesa Amnéris, filha do rei. Esta última ama Radamés e ciumenta conta a Aida o seu amor por Radamés.
Os etíopes avançam para o vale do Nilo, afirma o Rei do Egipto numa procissão. Entusiasmado com a vitória, a procissão exulta a vitória sobre os etíopes mesmo sem a guerra ter sequer começado. Aida vê-se dividida entre o seu amor por Radamés e a sua terra de origem, a Etiópia e reza. A espada de Radamés é consagrada pelos sacerdotes em ritual sagrado, enquanto as sacerdotisas cantam preces a Ptah.

2º. Acto – A Etiópia é na realidade derrotada. Amnéris prepara-se para receber Radamés, comandante vitorioso das tropas egípcias. Ela e Aida envolvem-se num diálogo congeminado por Amnéris. Primeiramente diz que ele morreu, morto pelos compatriotas de Aida, e depois que está vivo. Aida confessa que ama Radamés e fica perturbada pela atitude da princesa.
O pai de Aida, e rei da Etiópia, Amonasro vem entre os prisioneiros, ninguém o sabe. Este suplica a compaixão pelos etíopes e Radamés, coroado pela sua vitória, pede ao Rei, como sua recompensa que retire a sentença de morte, pedida pelos sacerdotes egípcios aos prisioneiros etíopes. Após troca de palavras entre o Rei (Faraó), o Sumo Sacerdote e Radamés, este último acaba por conseguir a libertação do prisioneiros, mas Amonasro fica preso. Radamés terá de casar com Amnéris, após o Rei ter-lhe concedido a mão de sua filha.

3º. Acto – Amnéris é conduzida por Ramfis para um templo de Ísis, para a vigília nupcial. Perto dali, Aida espera por Radamés. Entretanto aparece seu pai Amonasro que obriga Aida a pedir a Radamés segredos da invasão da Etiópia. Radamés não resiste e conta tudo a Aida. Amonasro que tinha estado escondido até ali, aparece a Radamés revelando-lhe a sua verdadeira identidade. Aida e Amonasro foge com seu pai e Radamés entrega-se aos sacerdotes confessando o seu traição.

4º. Acto – Amnéris tenta convencer Radamés que pode salvá-lo do julgamento, mas ele tem de rejeitar Aida e casar com ela. Radamés é condenado á morte, pela seu crime para com o seu povo. Amnéris agoniza quando sabe a decisão dos sacerdotes, e amaldiçoa os juízes. Radamés é enterrado vivo na cripta, e é encontrado por Aida que lá se escondera, para partilhar da mesma sorte do seu amado. Os dois dizem adeus ao Mundo dos vivos e Amnéris reza junto ao túmulo por paz.

Personagens de Aida

O Rei …………..…………………………Tenor
Amnéris, sua filha ……………………….Meio-Soprano
Aida, escrava etíope ……………………Soprano
Radamés, capitão da guarda ………….Tenor
Ramfis, sumo-sacerdote ……………….Baixo 
Amonasro, rei da Etiópia, pai de Aida...Barítono
Um mensageiro………………………….Tenor

Sacerdotes, sacerdotisas, ministros, capitães, soldados, funcionários, escravos e prisioneiros etíopes, povo egípcio, etc.

Do autor Giuseppe Verdi, … (excertos)

Nascido a 10 de Outubro de 1813, na aldeia de Roncole (Busseto / Parma), desde muito começou a demonstrar uma inequívoca propensão musical. Em criança, Verdi ficava boquiaberto a ouvir os músicos ambulantes e os cegos tocadores de sanfona (instrumento musical de corda friccionada), que vagueavam por estas zonas. Filho de família pobre, para a qual o dinheiro chegava à rasa para o seu sustento, valeu-lhe um músico retirado, chamado Biastrocchi que fazia de organista na freguesia que o iniciou na arte da música. Por essa altura, morreu nas redondezas um certo sacerdote em cujo espólio, figurava velha espineta (espécie de cravo, instrumento com teclado, idêntico ao cravo e ao piano), meio desmantelada, que o pai de Verdi comprou por dez reis de mel coado e que um tal Estêvão Cavaletti - primeiro admirador de Verdi – consertou de graça, em 1821, dando-se, unicamente, por satisfeito “com a boa disposição que o pequeno mostrava para aprender a tocar o instrumentos”. Três anos depois, Verdi já substituía o professor Biastrocchi, a tocar no órgão da igreja. Seu pai, no entanto, decidiu mandar José (Giuseppe) Verdi para a escola, em Busseto. A partir dessa data, todos os Domingos e dias santos, chovesse ou fizesse Sol de rachar, José palmilhava duas vezes o caminho para ir tocar o órgão da velha igreja paroquial de Roncole, sua terra natal.
Quando da inauguração do Canal Suez, em 17 de Novembro de 1869, foi-lhe encomendada uma ópera nova, que deveria ser escrita, propositadamente, para se lá estrear. Verdi pediu, após aconselhar-se com o seu conterrâneo e discípulo, o maestro Manuel Muzio (1825-1890), 4.000 libras esterlinas pela partitura [18 contos de então, que seriam mais de 900 contos dos de hoje (4500€) – estamos a reportar-nos quando foi escrito este texto, por volta de 1947]. Muzio disse-lhe que se quisessem que ele fosse lá, em pessoa, ele deveria pedir 6.000 libras.
Na volta do correio recebeu o esboço, a largos traços, do entrecho do drama, produto da imaginação do célebre egiptólogo francês Mariette-bey (1821-1881). Camilo du Locle (132-1903) escreveu o libreto (argumento) em prosa francesa, em Busseto. António Ghislanzoni, verteu a prosa de du Locle para lindíssimos versos italianos. Por fim, Verdi lançou-se activamente na composição da música, pois Aida deveria ser estreada em fins de 1870.
Verdi morre em Milão, a 27 de Janeiro de 1901. Deste extraordinário compositor destacam-se, para além de Aida, as óperas: Rigoletto; Um Baile de Máscaras; La Traviata; O Trovador; A Força do Destino e Hernâni.

Texto extraído e adaptado de:
Colecção "Ópera", Volume 9, Direcção Mário de Sampayo Ribeiro, Editor Manuel B. Calarrão, Lisboa, Março de 1947, Preço 5$00.

DVD indicativo: Na Amazon francesa existem vários com diversos cantores, escolhi este.

Trechos Musicais

Abertura da Ópera Aida – Filarmónica de Nova Iorque dirigida por James Levine


1º. Acto - Celeste Aida, RadamésJon Vickers (Tenor), em 1962


1º. Acto – Ritorna Vincitor, Leontyne Price (Meio-Soprano)


2º. Acto – Marcha da Aida, Orquestra e Bailados (Realizado pelo Coro, Bailarinos e Orquesta da Companhia Nacional de Teatro de Ernest Marzendorfer


3º. Acto – O Patria Mia, Aida - Maria Callas (Soprano)


4º. Acto – O Terra, Adio – Aida, Luciana d’Intino (Soprano) e Radamés, Placido Domingo (Tenor)

Vencedores Desafio de 28 de Abril

Hoje era o dia de publicar os resultados do desafio (28-08-2016), onde a Bloguer Luísa publicou a sua música. Aqui ficam os resultados:


Vencedores foram: Catarina, Afrodite, Teresa (Quiproquo), Rui Espírito Santo e Manu(ela).

Participaram Luísa, Catarina, Afrodite, Teresa (Quiproquo), Papoila, Manuela, Pedro Coimbra, e Rui Espírito Santo.

Se quiserem, podem comentar aqui, ou no "post" do próprio desafio.

domingo, 28 de agosto de 2016

Estou ?! Posso pedir um disco ? (XXVI)

De quem é esta escolha musical ?
Começa hoje e têm 2 dias para descobrir e 3 hipóteses de escolha. Mandem-me por “mail” quem pensam que é e eu irei respondendo.
Dia 30 divulgarei, para Todos, os Vencedores !

A/O Bloguer deixou uma mensagem do que o levou a escolher esta música:

Gosto da canção francesa e gosto especialmente deste poema de Jacques Prévert, cantado por Yves Montand. Bem sei que é tudo gente morta, mas  ao mesmo tempo é tudo gente imortal.

Yves Montand (Monsummano Terme, França, 13-11-1921 — Senlis, Oise, França, 09-11-1991)


Laura Fygi (Amesterdam, Holanda, 27-08-1955 – 20xx)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Centro Emprego Estremoz - Interacção Humorística (CLVI)

Em 14-03-2012. Obrigado.

Centro Emprego de Estremoz

Um desempregado compareceu no Centro de Emprego em Estremoz, para ver se havia alguma coisa para ele.
Ao chegar, viu um cartaz que dizia 'Precisa-se de Assistente de Ginecologista'.

Foi ao balcão e perguntou:

- Pode dar-me mais informações sobre este trabalho?

E o funcionário:

- Com certeza. O trabalho consiste em preparar as pacientes para o exame. Você deve ajudá-las a despir-se e lavar cuidadosamente as suas partes genitais. Depois faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gillete novinha. A seguir esfrega gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma que elas estejam prontas para serem observadas pelo ginecologista. O salário mensal é de 3.500€. Mas o senhor tem de ir até Elvas.

- É lá o emprego?

- Não... é lá que está o fim da fila !!!...

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Inesquecíveis (XIV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e/ou In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos) e (http://memoriaglobo.globo.com/ da TV Globo)

Novela:          Astro                         
Ano:               1977  
Tema:             Trocando em Miúdos        
Intérprete/s:   Francis Hime (31-08-1939)                                 
Autor/es:        Chico Buarque / Francis Hime



Novela:          Vereda Tropical                              
Ano:               1984  
Tema:             Certas Coisas         
Intérprete/s:   Lulu Santos (04-05-1953)                        
Autor/es:        Lulu Santos / Nelson Motta


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Jazz Standards (CLV)

(Dados Biográficos In Wikipédia e In AllMusic.Com - Todos os excertos das biografias foram adaptados e algumas vezes traduzidos por Ricardo Santos)

(Sobre o tema em questão, algumas palavras retiradas de “in
http://www.jazzstandards.com/compositions/index.htm” - adaptação e tradução por Ricardo Santos)

The Song Is You (#159) - Música de Jerome Kern e Letra de Oscar Hammerstein II

Esta peça de Jerome Kern e de Oscar Hammerstein II foi apresentada pela primeira vez, por Tulio Carminati e Natalie Hall, no musical da Broadway “Music In The Air”. O espectáculo estreou no Teatro Alvin, a 8 de Novembro de 1932, e terminou a 16 de Setembro de 1933, depois de 342 representações.
A gravação de 1932 pela Victor Recordings, do chefe de orquestra Jack Denney, com "I’ve Told Every Little Star” no lado B,  e do mesmo espectáculo, subiu para a tabela de vendas em 1933, para o 12º. lugar.
De acordo com a biografia de Hugh Fordin, “Getting to Know Him: A Biography of Oscar Hammerstein II”, "The Song Is You" foi uma das melodias favoritas de Kern. Assim que ele completou a canção, telefonou a Hammerstein para ele a escutar. Fordin continua: "The Song Is You” tem sido citada como uma obra-prima de composição para teatro, porque combina um clima romântico com uma história cómica."

Chet Baker (Yale, Oklahoma, EUA, 23-12-1929 – Amsterdão, Holanda, 13-05-1988) – Possivelmente do álbum, visto que existem/se ouvem cordas, “Chet Baker Octet With Strings” de 28 de Setembro de 1959 (Milão, Itália) – (Jazzland JLP 21, JLP 921), com Chet Baker (trompete), Mario Pezzotta (trombone), Glauco Masetti (saxofone alto) Gianni Basso (saxofone tenor) Fausto Papetti (saxophone barítono) Giulio Libano (piano) Franco Cerri (contrabaixo) Gene Voctory (bateria), 50 instrumentos de corda, e Len Mercer (maestro e orquestrador).


Frank Sinatra (Hoboken, EUA, 12-12-1915 — Los Angeles, EUA, 14-05-1998) – Ao vivo no Egipto, em 27 de Novembro de 1979.


Oscar Peterson (Montreal, Quebec, Canadá, 15-08-1925 – Mississauga, Ontário, Canadá, 23-12-2007) - com Oscar Peterson (piano), Ray Brown (contrabaixo) e Ed Thigpen (bateria).


Dave Brubeck (Concord, California, EUA, 06-12-1920 - Norwalk, Connecticut, EUA, 05-12-2012) Quartet – Com Paul Desmond (saxofone alto), Dave Brubeck (piano), Bob Bates (contrabaixo) e Joe Dodge (bateria). Gravação para a Columbia Records.


Letra

I hear music when I look at you
A beautiful theme of every dream I ever knew
Down deep in my heart I hear it play
I can feel it start, then it melts away
I hear music when I touch your hand
A beautiful melody from some enchanted land
Down deep in my heart, I hear it say
"Is this the day?"
I alone have heard this lovely strain
I alone have heard this glad refrain
Must it be forever inside of me?
Why can't I let it go? Why can't I let you know?
Why can't I let you know the song my heart would sing?
Beautiful rhapsody of love and youth and spring
The music is sweet, and the words are true
The song is you
Why can't I let you know the song my heart would sing?
That beautiful rhapsody of love and youth and spring
The music is sweet, and the words are true
The song is you

Lamento, algumas eventuais falhas nas letras, encontradas na Internet, devido à própria improvisação dada pelos seus intérpretes, e muitas vezes de difícil entendimento. (Ricardo Santos).

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Pat Metheny Group – Para quem quiser ouvir (VII)

(In Wikipédia ou http://www.patmetheny.com - Os excertos das biografias foram adaptados e traduzidos, o resto dos textos são da minha autoria – Ricardo Santos)

O “jazz fusão”, “jazz rock” ou simplesmente “fusão” é um género musical que se desenvolveu nos finais de 1960, de uma mistura de elementos de jazz, tal como o seu foco na improvisação com os ritmos e tons de “funk” e “R&B”, instrumentos eléctricos altamente amplificados e efeitos electrónicos de “rock”. Enquanto o termo “jazz rock” é muitas vezes utilizado como um sinónimo de “jazz fusão”, ele também se refere à música executada nos finais de 1960 e na época de 1970 das bandas rock, quando eles adicionaram elementos de jazz à sua música, como uma forma livre de improvisação.
Depois de uma década de desenvolvimento durante os anos 70, a “fusão” expandiu-se nas capacidades de improvisação e nas tentativas experimentais durante os anos 80 e 90.
Álbuns de “fusão”, mesmo aqueles que são feitos pelo mesmo grupo ou artista, podem incluir uma variedade de estilos. Diferentemente de serem um estilo musical codificado, a “fusão” pode ser vista como uma música tradicional ou aproximação a ela.
Alguma música de “rock progressivo” é também etiquetada por “fusão”. A música de fusão é tipicamente instrumental, muitas vezes com complexas assinaturas temporais, métricas e padrões rítmicos, e também extensas faixas, com improvisações longas. Muitos proeminentes músicos de fusão são reconhecidos, como tendo um alto nível de virtuosismo, combinado com composições complexas e música improvisada complexas ou de um amalgamado de métricas.

A música de PMG, algumas vezes de “jazz fusão” ou “fusão”, que irá passar por aqui contem na maioria das vezes um tema que a inicia e que, de seguida, dá origem aos espaços improvisados de melodias complexas, com Pat Metheny (guitarra e guitarra sintetizada) e os outros músicos. Para terminar, ela retorna ao tema principal para os momentos finais da composição.
As interpretações textuais de algumas músicas são minhas. Como um livro, a música também pode tentar ter uma interpretação, baseada no seu título, porque não ?

Feliz Aniversário Pat Metheny !!!

Pat Metheny faz hoje 62 anos de idade. Aqui no meu blogue não é usual comemorar os aniversários dos artistas que passam por aqui, mas Metheny merece esta comemoração, muito daquilo que compôs merece o meu maior apreço, pelo prazer que me tem dado ouvir, ao longo de muitos anos.
Parabéns Pat Metheny e um Muito Obrigado pela extraordinária música que escreves !!!

Happy Birthday Pat Metheny !!!

Pat Metheny is now 62 years old. Here on my blog is not usual to celebrate the birthdays of artists who pass by, but Metheny deserve this celebration, much of what he composed deserves my greatest appreciation, given the pleasure to have me listen to them over many years.
Congratulations Pat Metheny and Thank you for the extraordinary music you write !!!

THE ROAD TO YOU

“The Road To You” segundo álbum ao vivo, gravado dez anos depois de “Travels”. Todas as músicas foram recolhidas em Bari, Pescara, Jesi, Nápoles, na Itália, e em Marselha, Paris e Besançon, na França. Os dados de tempos realtivos a cada música no CD, pecam de exactidão.
Foi gravado em 1993 durante a digressão em Itália e França. Músicas escolhidas, a faixa nº. 7 “Naked Moon” de 5’ 30”.
Formação:

Pat Metheny (guitarra e guitarra sintetizada);
Lyle Mays (piano e teclas);
Steve Rodby (baixos acústico e eléctrico);
Paul Wertico (bateria e percussão);
Pedro Aznar (voz, guitarra acústica, percussão, saxofone, vibrafone, marimba, melódica, charango e panpipe); e
Armando Marçal (percussão).

Produção de Pat Metheny, para a David Geffen Company, em 1993.

Naked Moon

Uma balada excepcionalmente bem tocada e que descreve a Lua, as suas formas, as suas fases, ou então poderemos imaginar uma serenata ao luar, tocada para alguém.


WE LIVE HERE

“We Live Here” de composição total de Pat Metheny e Lyle Mays com excepção de uma música.
Foi gravado em 1994 em New York (Hit Factory). Músicas escolhidas, a faixa nº. 4 “To The End Of The World” de 12’ 14” e a faixa nº. 5 “We Live Here” de 4’ 15”.

Formação:

Pat Metheny (guitarra e guitarras acústica e sintetizada);
Lyle Mays (piano e teclas);
Steve Rodby (baixos acústico e eléctrico);
Paul Wertico (bateria);
David Blamires (vocal e vários instrumentos);
Mark Ledford (trompete, vocal e vários instrumentos); e
Luis Conte (percussão).

Produção de Pat Metheny e Co-produção de Steve Rodby e Lyle Mays.

A versão aqui exibida no clip do Youtube conta somente com a diferença do percussionista. Em vez de Luis Conte temos o brasileiro Armando Marçal. Esta é a versão infelizmente incompleta, da digressão e da gravação feita do concerto no Japão, para a apresentação do álbum atrás citado, em 1995.

To The End Of The World

Talvez uma das composições mais brilhantes do grupo e extremamente bem conseguida. Imagina-se um caminhar até ao final do Mundo, onde eventualmente as pessoas se justificam do porquê (e estão reflectidas nos solos de Pat Metheny e Lyle Mays), as pessoas choram, e lamentam o mal feito.
Um trovão entrecorta e silencia as vozes. O som ecoa e a caminhada das pessoas em direcção ao fim continua.

00:01 – Introdução e Tema (todo o grupo);
00:38 – Guitarra de Pat Metheny com o grupo por trás acompanhando;
03:09 – Piano de Lyle Mays;
06:01 – Vozes de David Blamires e de Mark Ledford;
06:29 – Pat Metheny em solo em crescendo (exuberante este solo !);
08:59 – Trovão que quebra o crescendo;
09:20 – Volta o tema e a música termina com todo o grupo com o som a extinguir-se.


We Live Here

Uma música de alguma violência sonora. Realmente “Nós moramos aqui”, mas não sei se estamos muito preocupados com isso. O solo é agonizante e demonstra-nos que nos devemos preocupar com o futuro dos nossos descendentes. Esta parece-me ser definitivamente a mensagem de Pat Metheny e de todo o grupo. O vídeo é medianamente conseguido com os prédios, a cidade, o campo e o céu, com as nuvens em constante mutação, tal como nós.

00:01 – Introdução e Tema (todo o grupo);
00:40 – Guitarra de Pat Metheny com o grupo por trás (minimal repetitivo !). O tema e as sonoridades repetem-se indefinidamente, até a música terminar.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Resultados Qual Livro ? Qual Autor ? (III)


Livro: Clarabóia
Autor: José Saramago (16-11-1922 – 18-06-2010)

Vencedores e participantes: Maria Eu, Janita, Afrodite, Rui Espírito Santo, Papoila, Manuela, Pedro Coimbra, Papoila e Ematejoca.

A Todos que participaram o meu Muito Obrigado. Peço para tentarem seguir as regras que eu estipulei, caso contrário o desafio deixa de ser desafio !!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Qual Livro ? Qual Autor ? (III)

O propósito final desta rúbrica é, na realidade, a divulgação de um Livro de que gostei/gosto e de um Autor da nossa riquíssima literatura portuguesa.

3º. Desafio

Ouçam os quatro excertos literários.

Como se chama o Livro ?
Quem é o seu Autor ?

Têm 2 (dois) dias e 3 (três) hipóteses. Não dêem a solução aqui em comentário, por favor, enviem-na para o meu Email ricardosantos1953@gmail.com.

Não é difícil chegar às resposta certas, visto que basta copiar um dos excertos do texto para o Google e ele dá-nos as soluções. Por isso mesmo, não há dicas. 

Dia 10 publicarei a solução e direi quem são os Vencedores.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Eyes Thru Glass (I) - Elevador de Santa Justa

Começo hoje uma nova publicação aqui no “Pacto”. Finalmente vou mostrar aquilo que gosto de fazer em algumas das minha horas livres  de fim-de-semana, fotografar!
Aqui neste blogue e no “Eyes Thru Glass“ mostro aquilo que os meus olhos vêem, através da objectiva. Gosto imenso de fotografar edifícios, arte arquitectónica e muitas outras coisas. 
Nestas primeiras saídas com máquina "fraquinha", que apesar de tudo me deu muito boas fotos, eu ainda estava muito cru, fotograficamente. Maus enquadramentos principalmente. Somente após uma formação fotográfica, comecei a perceber que para tirar boas fotos, é preciso primeiro que tudo colocar na fotografia somente o sujeito. Tudo o resto que não queremos, tentamos tirá-lo de dentro do óculo e deixarmos somente aquilo que vai ficar como recordação. Esta é a primeira "dica". A segunda é que a fotografia deve fazer-se visualizando o sujeito, pelo óculo, não pelo écran exterior, para as máquinas que o possuem.

Algumas fotos minhas tenho vindo a mostrá-las no “Patchworks of Music Glued” onde são acompanhadas, por um pequeno texto meu e musicalmente, pela música do Pat Metheny e do Pat Metheny Group.
Aqui ficarão somente as fotos, sem texto ficcional e sem música, apenas uma breve introdução, onde são tiradas e quando, e eventualmente alguma especificação técnica. Cliquem sobre a primeira foto para poderem vê-las em formato maior.

E vamos começar por um dia feriado no calendário português. No dia 1 de Maio de 2009, ainda com a minha HP PhotoSmart 850, fiz umas quantas fotos do Elevador de Santa Justa, e aqui publicadas três. Elas estão inseridas no Canal Youtube aqui, obviamente com pouca qualidade, com a perda após o seu tratamento via “Windows Movie Maker” e posterior com o carregamento no Youtube.
As duas últimas foram já "batidas" com a minha Nikon "baixo da gama", no dia da "2ª. Maratona Fotográfica Carris e Metro 2014", em 17 de Maio de 2014. Na quinta foto está representado o fosso de um dos elevadores, tirada de baixo para cima.






quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Vencedores Desafio de 2 de Agosto

Hoje era o dia de publicar os resultados deste desafio (02-08-2016), onde a Bloguer Maria Araújo publicou a sua música. Aqui ficam os resultados:


Obrigado a todos os que participaram. Vencedores foram: Afrodite e Rui Espírito Santo. Participaram a Maria, que escolheu a música e o vídeo, os vencedores, a Janita, a Lis, o Pedro Coimbra, a Manuela e a Teresa (Quiproquo). Se quiserem, podem comentar aqui, ou no "post" do próprio desafio.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Estou ?! Posso pedir um disco ? (XXVI)

De quem é esta escolha musical ?
Começa hoje e têm 2 dias para descobrir e 3 hipóteses de escolha. Mandem-me por “mail” quem pensam que é e eu irei respondendo.
Dia 4 divulgarei, em comentário, nesta mesma publicação, e para Todos, os Vencedores !

A/O Bloguer deixou uma mensagem do que o levou a escolher esta música:

Eu tentei, eu chorei por um segundo do teu tempo, mas estavas ocupado/a para mim.

Áurea (07-09-1987)